Humano e Máquina, como esses elementos se relacionam?
O ser humano e a máquina não são concorrentes nas vagas de trabalho, mas são complementos, um para o outro.
Nós vivemos a era humana. Essa era consiste na união entre máquina e ser humano. Hoje nós temos inteligências artificiais e os boots que, praticamente, dominam o mundo. Esses mecanismos surgiram, adaptam-se e dão origem a novos mecanismos com a função de resolver os nossos problemas e solucionar nossasnecessidades do dia a dia. Portanto, a era digital não é sobre a dominação dos robôs ou algo do gênero, mas é sobre como as máquinas estão ajudando os seres humanos nas tarefas complexas, repetitivas, altamente técnicas e/ou diárias.
Nesse contexto, a tecnologia deixa de mediar as relações humanas e torna-se uma parte dessas relações. Portanto, estamos começando a falar de máquinas com Consciência Artificial e não somente com Inteligência Artificial. Um dos termos que exemplifica esse fenômeno é a chamada robotização da vida. Essa robotização consiste na tendência de que os robôs farão parte da nossa vida muito mais do que imaginamos ou prevemos.
Um dos exemplos que devemos considerar a respeito disso é o uso de IoT. Muitas casas, em diversos lugares do planeta estão conectadas entre si e com o mundo através da internet das coisas. Além desse aspecto, é possível perceber um movimento no qual os comandos dados aos aparelhos eletrônicos estão saindo da era touth e indo para a era da voz (voice). Como exemplo podemos citara a Alexia: é um dispositivo que se comunica por voz e que quando conectado a outros aparelhos pode executar neles os comandos recebidos por voz.
A chave para encararmos essas mudanças está no pensamento adaptativo do homem. Não podemos pensar que a máquina vai ‘pegar nosso lugar, mas que vai coexistir conosco, facilitando nossos processos e liberando nossas funções criativas’. Ou seja, apartir do momento em que a máquina passa a existir e atuar conosco, ela executa as atividades e nos libera para usarmos nossa criatividade, nossas habilidades e capacidades humanas.
Hoje um termo que está se difundindo é a Cobótica: que é colaboração e robótica. Esse termo já é usado muito para aplicações industriais. O robô vem em colaboração com o humano. Os robôs e os humanos podem coexistir, podem ter uma colaboração, podem trabalhar no mesmo espaço, os trabalhos podem depender um do outro, um trabalho pode ser sequência do outro, ou estar em espaços diferentes, sem que cada um perca a sua função.
Alguns robôs usados em cirurgias, como o DaVinci, podem trabalhar de forma que a sua função com a função do homem (médico) se torne colaborativa. Isso traz uma baixa nos casos de infecções, aumenta a rapidez dos processos de cicatrização etc. Alguns softwares de Inteligência Artificial já são mais precisos e inteligentes no diagnóstico do que profissionais. Mas qual a aplicação dessa tecnologia?
Digamos que você está em um hospital e coloca um algoritmo desse para ler e interpretar tomografias, é possível deixar que o algoritmo leia e se detenha em tomografias normais e o profissional possa usar seu tempo com tomografias que apresentarem alguma irregularidade.
Com isso, é possível trazer o exame alterado para o profissional, tirando-o de um monte de exames para que o médico avalie se aquele de fato é um exame alterado. Isso parece ser algo simples, mas em um laboratório no qual,somente no setor de exames, fazem cerca de 500 hemogramas por dia, o auxílio dessa tecnologia pode ajudar muito na agilidade da liberação desses exames.
Isso é trazer a tecnologia para ajudar no trabalho. Com isso, novas funções, novos mercados e empregos surgirão. Por isso, devemos estar sempre atualizados e enxergar essa tecnologia como nosso aliado e não como nosso competidor. A máquina não vai roubar o trabalho do ser humano no mercado, vai adapta as funções para nos liberar para exercermos nossa criatividade, colaboração, conhecimento e relacionamento.
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